Há muito tempo no Oriente usava-se o estêncil pra aplicar padrões, em objetos, como madeira, tecidos ou mesmo paredes. Os chineses utilizavam recortes de papel como uma espécie de mascara para se estampar em tecidos; técnica essa utilizada também para outras superfícies. O estêncil é considerado o pai da serigrafia, e todos os fatos acima fazem parte da história da serigrafia (silkscreen), técnica muito antiga de estamparia utilizada até hoje.

No Japão o uso do estêncil ganhou destaque, pois através dele foram feitos ornamentos em armaduras de samurais, e também nos estandartes que representavam autoridades. No ocidente, a técnica chegou séculos depois, primeiramente na França, na indústria têxtil, usavam pinceis pra pintar nos locais onde o papel era vazado. No início da década de 1910 surgiram as primeiras patentes relativas a serigrafia, com o uso comercial em móveis, paredes ou qualquer superfície que quisesse se decorar.

Alguns artistas usaram a técnica da serigrafia, o famoso suíço Theóphile Steinleinfoi foi um deles. Na década de 1930 nos Estados Unidos a técnica recebeu atenção de diversos artistas, teve adeptos como o expressionista abstrato Jackson Pollock. Até o dadaísta Marcel Duchamp fez trabalhos com esse processo. O baixo custo da serigrafia e a facilidade em encontrar os materiais para sua execução foi o que estimulou vários desses artistas.

Apenas no fim dos anos 50 é que a serigrafia começou a receber o devido valor, os artistas que a usavam realçaram dois pontos importantes: a sua capacidade de adaptação e a sua característica gráfica exclusiva. Artistas como Warhol ajudaram no desenvolvimento contemporâneo da técnica que foi amplamente explorada comercialmente.

A serigrafia evoluiu muito nos últimos anos, e por incrível que pareça não surgiu nenhuma técnica para substituí-la a altura até o momento. No ramo da impressão em tecidos e malhas, a impressão digital vem há anos tentando alcançar a serigrafia, porém sem sucesso até o momento.

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